quinta-feira, 14 de junho de 2012

O desporto


Anéis Olímpicos - Saber mais

Desporto, são todas as formas de atividade física que, através de participação ocasional ou organizada, visam a usar, manter ou melhorar a aptidão física e proporcionar entretenimento aos participantes. Pode ser competitivo, onde o vencedor ou vencedores podem ser identificados por obtenção de um objectivo, e pode exigir um grau de habilidade, especialmente em níveis mais elevados.

Algumas actividades não-físicas, como jogos de tabuleiro e jogos de cartas são muitas vezes referidos como desportos, mas um desporto é geralmente reconhecido como sendo baseado na atividade física. Desportos são normalmente geridos por um conjunto de regras ou costumes.


História


Existem artefactos e estruturas que sugerem que os chineses se envolviam em atividades desportivas por volta de 2000 aC. A Ginástica parece ter sido um desporto popular no passado antigo da China.
Monumentos aos faraós indicam que uma série de desportos, incluindo a natação e a pesca, eram bem desenvolvidos e regulados há vários milhares de anos atrás no Antigo Egipto. Outros desportos egípcios incluíam arremessos de dardo, salto em altura e luta.
Os antigos desportos pérsicos, como a arte marcial tradicional iraniana de Zourkhaneh tinham uma ligação estreita com as habilidades de guerra.
 Uma grande variedade de desportos já estavam estabelecidos na época da Grécia Antiga e a cultura militar e o desenvolvimento do desporto na Grécia influenciaram-se. O desporto tornou-se uma parte tão importante da cultura que os gregos criaram os Jogos Olímpicos, que nos tempos antigos eram realizados a cada quatro anos numa pequena aldeia no Peloponeso, chamada Olímpia.
Os desportos têm sido cada vez mais organizados e regulados desde dos Jogos Olímpicos da Antiguidade até o presente século. A industrialização trouxe mais momentos de lazer para os cidadãos dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, levando a mais tempo para os cidadãos participarem e acompanharem eventos desportivos. Essas tendências continuaram com o advento da comunicação de massa e comunicação global. O profissionalismo tornou-se predominante, acrescentando ainda que com o aumento da popularidade do desporto, os fãs de desporto começaram a seguir as façanhas dos atletas profissionais através de rádio, televisão e internet, tudo enquanto desfrutam do exercício e da concorrência associadas à participação em desportos amadores.
No novo milénio, novos desportos têm progredido do aspeto físico ao aspeto mental ou psicológico de competir. Organizações desportivas eletrónicas são cada vez mais populares.
André Barros, 6.º D, n.º 1.

domingo, 27 de maio de 2012

Ginástica artística


A ginástica artística, é uma das modalidades da ginástica. Por definição a palavra vem do grego gymnastiké e significa - "A Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade.

O conjunto de exercícios corporais sistematizados, para este fim, realizados no solo ou com auxílio de aparelhos são aplicados com objetivos educativos, competitivos, terapêuticos, etc." Historicamente, enquanto forma de prática física, a ginástica surgiu na Pré-História. Contudo, veio a tornar-se uma modalidade desportiva apenas em 1881, em escolas alemãs tipicamente masculinas. Desse modo, a ginástica artística sagrou-se como a forma mais antiga do desporto e em decorrência disto a sua história é constantemente confundida com a da ginástica em si, o que não fere a sua evolução artística individual posterior.

Mais tarde, em 1896, até então praticada somente por homens, passou a ser um desporto olímpico e em 1928 as mulheres puderam participar nos seus primeiros Jogos. No ano de 1950, a ginástica passou a ser praticada – nos aparelhos – da forma como se conhece hoje. Apesar de despontar para o mundo como um desporto inicialmente masculino, a ginástica tornou-se uma prática mais ativa entre as mulheres. Em decorrência disso, os eventos artísticos femininos tornaram-se mais disputados, admirados e destacados entre todas as modalidades. Os movimentos dos ginastas devem ser sempre elegantes e devem mostrar força, agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controlo do corpo.

O ginasta

Força, flexibilidade e coordenação motora, independentemente do treino, são fundamentais para o sucesso de um ginasta. A genética é determinante para que uma pessoa apresente essas características e se destaque na modalidade escolhida. A preparação de um atleta passa por três fases. A primeira, que dura até aproximadamente aos dez anos de idade, é a de iniciação. Depois, começa a fase de treino intensivo, específico para a modalidade escolhida. A média da idade de início é aproximadamente doze anos. No terceiro momento, aos quinze em geral, começa o treino de alto nível, em que o atleta deve buscar maior autonomia e desenvolver ao máximo a sua performance.

André Barros, 6.º C, n.º 1.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Atletismo


O atletismo é um conjunto de desportos constituído por três modalidades: corrida, lançamentos e saltos. De modo geral, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona. O romano Juvenal sintetizou na expressão “mens sana in corpore sano” a própria filosofia do desporto.

Corridas

As corridas são, em certo sentido, as formas de expressão atlética mais pura que o homem já desenvolveu. Embora exista algo de estratégia e uma técnica implícita, a corrida é uma prática que envolve basicamente o bom condicionamento físico do atleta.

As corridas dividem-se em curta distância ou velocidade, que nas competições oficiais vão de 100, 200 e os 400 metros inclusive; média distância ou de meio fundo (800 metros e 1 500 metros); e longa distância ou de fundo (3 000 metros ou mais, chegando até às ultramaratonas).
Podem ser divididas também de acordo com a existência ou não de obstáculos (barreiras) colocados no percurso. Organizam-se ainda corridas de cross country ou um "corta-mato" de campo e de montanha. Em pista podemos ainda assistir a corridas de barreiras  e de obstáculos.

Nas corridas de curta distância, a explosão muscular na largada é determinante no resultado obtido pelo atleta. Por isso, existe um posicionamento especial para a largada, que consiste em apoiar os pés sobre um bloco de partida (fixado na pista) e apoiar o tronco sobre as mãos encostadas no chão (posição de quatro apoios). São frequentes as falsas partidas, quando o atleta sai antes do tiro de partida, que é o sinal dado para começar a prova. Qualquer atleta que dê uma falsa partida será desclassificado. Contudo, nas provas combinadas (ex decatlo) cada atleta tem direito a uma falsa partida. Nas provas mais longas a partida não tem um papel tão decisivo, e os atletas saem para a corrida em uma posição mais natural, em pé, sem poder colocar as mãos no chão.

André Correia, 6.ºD, n.º1.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Futebol de praia


Madjer - Jogador da Selecção

O futebol de praia ou futebol de areia é uma variante do futebol jogado na areia. É bastante recente enquanto desporto organizado, datando de 1992 a sua institucionalização, mas é já praticado há muitas décadas como variante de lazer do futebol.
O desporto organizado pratica-se num campo de 35 a 37 m de comprimento por 26 a 28 m de largura. As balizas têm 2,20m de altura por 5,5m de extensão. A linha do meio de campo é demarcada por dois postes com bandeiras vermelhas. A nove metros de distância da linha do golo, uma linha imaginária, marcada desta vez por postes com bandeiras amarelas, indicam a área de penalti e portanto a marca onde penalidades devem ser cobradas (na parte central desta linha).E, assim como no Futsal, existe uma área para substituições ao longo da linha lateral.
Apesar de ter uma circunferência idêntica a uma bola de futebol normal (entre 68 e 70cm), uma bola de futebol de praia é consideravelmente mais leve. Pesando de 400 a 440 gramas, é inflada no começo do jogo com uma pressão entre 0.375 e 0.8 bars (Saber o que é bars).
Uma partida de futebol de areia é jogada entre duas equipas de cinco jogadores, um é Guarda-Redes. Cinco jogadores adicionais são permitidos no banco de reservas. Como no futsal, um número ilimitado de substituições pode ser realizado em qualquer momento do jogo. Aos jogadores de futebol de praia não é permitido jogar com qualquer tipo de calçado. Eles devem estar descalços. O guarda-redes pode agarrar a bola dentro de sua área e tem permissão de usar luvas e equipamento adequado.
Cada partida tem dois juízes, ambos com igual autoridade para aplicar as leis do jogo. Em adição, um terceiro árbitro e um responsável pela marcação do tempo ficam sentados na mesa de tempo, que fica na linha de meio de campo, ao mesmo lado da área de substituição.
As partidas são jogadas em três períodos iguais de 12 minutos. O tempo é parado quando um golo é marcado, quando o juiz apita uma falta ou tiro livre direto, ou quando uma equipa tenta queimar tempo (do ponto de vista dos juízes). Há um intervalo de 3 minutos entre cada período. No caso de um empate, há prolongamento de três minutos, seguido de uma disputa por penáltis, caso necessário.
Os guarda-redes podem apenas recomeçar o jogo com as mãos. Não existem livres indiretos no futebol de areia. Todos os livres são diretos e chutados do lugar onde a falta foi cometida, ou da linha de meio-campo. Um penálti é marcado se a falta é cometida dentro da área de penálti. Barreiras não são permitidas nos livres diretos. O jogador que não sofreu a falta pode batê-la. Na falta que for cometida em seu próprio campo, todos os outros jogadores devem permanecer pelo menos a cinco metros da bola, mas não diretamente entre a bola e a baliza. Se a falta foi cometida no campo de ataque, todos os jogadores devem permanecer atrás da bola. Para faltas duras, um jogador deve receber um cartão amarelo. Depois do segundo cartão amarelo, por jogar areia em um oponente ou um juiz ou cometer deliberadamente uma falta, o jogador terá o cartão azul mostrado. Ele será suspenso por dois minutos e não pode ser substituído. Por ofensas sérias ou após uma terceira advertência, um jogador será punido com um cartão vermelho e deve retornar ao vestiário imediatamente. Após dois minutos de inferioridade numérica, a equipa desse jogador pode colocar um novo jogador.


André Barros, 6.º D, n.º 1.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Futevólei


O futevólei é uma modalidade de desporto original das praias do Rio de Janeiro por volta de 1960. Esse desporto já cresceu fora do Brasil e encontra-se na Europa, na Ásia e Estados Unidos. É um desporto com bola, num campo vólei de praia com as medidas de 9 m de largura e 18 de comprimento, dividida ao meio por uma rede com 2,20 m de altura.
 É jogado em sistemas de duplas masculinas, femininas, ou mistas e também pode ser jogado com quatro jogadores (4 X 4). Deve-se tocar a bola com qualquer parte do corpo, excepto os braços, antebraços e as mãos como no futebol. Cada dupla pode dar até 3 toques na bola, sendo que um jogador não pode tocar duas vezes seguidas — tal como no voleibol ou vólei de praia. O jogo é disputado, como no voleibol, em disputa de setes (de 18 pontos sem vantagem) em que os pontos são marcados quando a bola cai no campo adversário, é desviada para fora do campo pelos mesmos ou bate em qualquer outro jogador e bate no chão.
O Futevólei é uma modalidade desportiva em expansão meteórica, de enorme espectacularidade técnica. É um desporto que pode ser observado durante horas e constantemente sermos impressionados com movimentos técnicos de extrema beleza. Existe quem defina Futevólei como "Arte dos pés à cabeça". Esta modalidade atinge o seu auge de espectacularidade quando praticada por duplas, exigindo uma excelente condição física e um leque enorme de atributos técnicos. A variante de quadras pode ser praticada por uma faixa etária bastante alargada. O Futevolei é praticado de uma forma organizada em inúmeros países, existindo já organizações que tutelam a modalidade no Brasil, Argentina, Uruguai, Tailândia, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Grécia, Holanda, Espanha, Áustria, etc.. A nível internacional existem duas entidades reguladoras da modalidade, a Federação Internacional de Futevolei e a Federação Europeia de Futevolei. A massificação da prática a nível mundial poderá levar o Futevolei, a médio prazo, a ser considerado modalidade Olímpica, havendo já esforços nesse sentido por intermédio das Federações Internacionais.
Altura da rede
A altura da rede para competições oficiais internacionais masculinas é de 2,20m e 2m nas competições femininas. Na variante de 4 por 4, a altura é de 2m.


André Barros, 6.º D, n.º 1.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Rugby

Rugby School
O rugby (râguebi em português) foi criado em 1823 por William Webb Ellis, um estudante da Rugby School. O jogo foi inventado quando ele jogava uma partida de futebol e pegou na bola com as mãos e saiu a correr do campo. Os seus amigos não ficaram parados e correram atrás dele, criando desta forma o espírito do jogo.



Termos técnicos

Passe: Os passes de mão para mão são permitidos apenas para trás. O passe em frente só é permitido com recurso ao pontapé.

Placagem ou "tackle": Método dos defesas interceptarem as jogadas de ataque da equipa contrária. O jogador placado tem de, obrigatóriamente largar a bola se estiver em contacto com o chão. Se o jogador não largar a bola sofre uma penalidade conhecida como "not releasing ball".

Ruck: Depois de uma placagem, os avançados e os defesas juntam-se tentando encontrar a bola. A bola não pode ser tocada com as mãos dentro do ruck, excepto pelo jogador placado que faz o movimento para libertar a bola. A bola pode ser recuperada pela defesa se o ruck não estiver bem formado e tiver uma abertura evidente para ser retirrada com as mãos. A entrada de um defesa deve ser efectuada de frente para os opositores e uma entrada deliberada de um dos lados dará lugar a uma penalidade. 

José, n.º 15, 5.º E e Vasco, n.º 25, 5.º E.

Andebol de praia


O ANDEBOL DE PRAIA é sem sombra de dúvida uma das modalidades desportivas mais preferidas pela juventude. Em consequência da grande variedade de gestos técnicos e soluções tácticas, aliadas à velocidade de execução, à alternância do marcador e ao sempre motivante factor golo, esta modalidade atinge o segundo lugar nas preferências da população nacional e o primeiro lugar no sector feminino. Segundo os Responsáveis da Comissão Nacional para o Andebol de Praia, a filosofia, do mesmo assenta essencialmente numa ligação muito estreita ao Andebol em si, preocupando-se em envolver nesta variante pessoas com responsabilidades Associativas bem como técnicos de pavilhão, na perspectiva de solidificar as bases desta variante, permitindo desta forma alargar os horizontes desta modalidade. Assim, existe a preocupação de o jogo obedecer o mais possível às regras universais do Andebol, permitindo assim uma maior identificação de jogadores, árbitros e público em geral.

De realçar a grande adesão de atletas, verificada não só nos Circuitos Nacionais já realizados, mas também nos muitos torneios efectuados ao longo da costa. Toda esta movimentação, tem feito redobrar o esforço dos agentes organizativos que todavia têm correspondido de forma exemplar. Por último, sendo os torneios bem como o Circuito Nacional provas abertas, a sua tendência evolutiva quer no sentido do lazer quer no sentido do rendimento, vai depender da divulgação, promoção da modalidade e da sensibilização de atletas, dirigentes de média ou alta competição.

André Barros, 6.º D, n.º 1

Natação




Natação é a capacidade do homem e de outros animais se deslocarem através de movimentos efectuados no meio líquido, geralmente sem ajuda artificial. A natação é uma actividade que pode ser simultaneamente útil e recreativa. As suas principais utilizações são recreativas, balneares, pesca, exercício e desporto.



A história da natação



A natação é conhecida desde a pré-história, o registo mais antigo sobre a natação remonta às pinturas rupestres de cerca de 7.000 anos atrás. As referências escritas remontam a 2000 a.c.. Algumas das primeiras referências estão incluídas em obras históricas como a Epopeia de Gilgamesh, a Ilíada, a Odisseia, a Bíblia (Ezequiel 47:5, Atos 27:42, Isaías 25:11), Beowulf, e outras sagas. No ano de 1538, Nikolaus Wynmann, um professor alemão de linguística, escreveu o primeiro livro sobre natação, “O Nadador ou o diálogo sobre a arte de Nadar” (Der Schwimmer oder ein Zwiegespräch über die Schwimmkunst). A natação de competição na Europa começou por volta do ano de 1800, na sua maioria utilizando o estilo bruços. Posteriormente, em 1873, John Arthur Trudgen, apresentou o estilo Trudgen, após ter copiado o estilo livres usado pelos Índios Nativos Norte-americanos, criando uma ligeira variante do mesmo. Devido ao repúdio dos britânicos pelos salpicos, Trudgen empregou a pernada de bruços no lugar do batimento de pernas convencional de livres. A natação fez parte dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna em 1896, em Atenas. Finalmente em 1902 Richard Cavill introduziu o estilo livres e em 1908, foi fundada a Federação Internacional de Natação (FINA). O estilo mariposa foi desenvolvido na década de 1930, que no início surgiu como uma variante do estilo de bruços, até que foi aceite como um estilo distinto, em 1952.


Modalidades


Existem 6 modalidades/disciplinas distintas na especialidade de natação.
  • Natação pura
  • Pólo aquático
  • Saltos para a água
  • Águas abertas
  • Natação sincronizada
  • Mergulho Aquático
Das quais, natação pura, pólo aquático e águas abertas, possuem a categoria Masters.

André Correia 6.ºD,  N.º1

terça-feira, 8 de maio de 2012

Ginástica rítmica - Desporto-arte


A ginástica rítmica, também conhecida como GRD ou ginástica rítmica desportiva, é uma ramificação da ginástica que possui infinitas possibilidades de movimentos corporais combinados aos elementos de ballet e dança teatral, realizados fluentemente em harmonia com a música e coordenados com o manejo dos aparelhos próprios desta modalidade olímpica, que são a corda, o arco, a bola, as maças e a fita. Praticada apenas por mulheres em nível de competição, tem ainda uma prática masculina surgida no Japão. Pode ser iniciada em média aos seis anos e não há idade limite para finalizar a prática, na qual se encontram competições individuais ou em conjunto. Os seus eventos são realizados sempre sobre um tablado e o tempo de realização varia entre 75 segundos, para as provas individuais, e 150 segundos, para as provas coletivas. A ginástica rítmica desenvolve harmonia, graça e beleza em movimentos criativos, traduzidos em expressões pessoais através da combinação musical e técnica, que transmite, acima de tudo, satisfação estética aos que assistem. A ginasta precisa ter graça, leveza, beleza e técnicas precisas nos movimentos para demonstrar harmonia e entrosamento com a música e/ou as companheiras, em um ambiente de expressão corporal contextualizada inclusive pelos sentimentos transmitidos através do corpo. Fisicamente, é função desta modalidade desenvolver o corpo na sua totalidade, por meio dos movimentos naturais aperfeiçoados pelo ritmo e pelas capacidades psicomotoras nos âmbitos físico, artístico e expressivo. Por essa reunião de característica, é chamada de desporto-arte.

História e evolução

Os primeiros estudos sobre a ginástica rítmica foram esboçados pelo pedagogo Jean-Jacques Rousseau, que, enquanto estudava sobre o papel da ginástica na educação física, descreveu o seu desenvolvimento técnico e prático na educação infantil. Mais adiante, Guts Muths, tido um dos pioneiros da ginástica em si voltada para o fortalecimento do indivíduo, a voltou também para a saúde. No entanto, apenas no século seguinte, o XIX, a modalidade realmente começou a enraizar-se. François Delsarte, foi o primeiro a lançar ideias a respeito da expressão de sentimentos pelos movimentos corporais. Mais tarde, Émile Jaques-Dalcroze iniciou a prática de exercícios rítmicos como meio de desenvolvimento da sensibilidade musical através dos movimentos do corpo. Desenvolveu ainda estudos dos quais obteve como resultado a relação harmónica dos movimentos com o equilíbrio e os estados do sistema nervoso central, chamados de sentimentos, o que gerou grande influência na formação das escolas de dança e um gradativo desempenho na educação física, pois esta ganhava um novo olhar e uma nova ramificação. Em seguida, um aluno de Dalcroze, Rudolf Bode, melhorou os movimentos, deixando-os mais naturais e integrais, também com o intuito de demonstrar, por intermédio dos movimentos, os estados emocionais do praticante. A isso, somou a utilização de aparelhos com o objetivo de ornamentar a apresentação e as características femininas, estabeleceu os princípios básicos da ginástica rítmica, seguidos ainda hoje, e tornou-se com isso o pai da modalidade. Estas teorias fundamentaram-se na contração e no relaxamento, as essências do movimento humano e do ritmo corporal, além de explorar as direções e planos em todas as suas possibilidades, que constituem a base da variação dos deslocamentos na ginástica rítmica atual. Introduziu ainda a expressão, marca desta ginástica, e o trabalho em grupos, que destaca a harmonia entre as participantes. Com o trabalho continuado, Isadora Duncan adaptou o sistema à dança, sua especialidade, retirou a ginástica rítmica de dentro da modalidade artística, para a qual deixou a musicalidade, e levou-a até à União Soviética, onde iniciou o ensino desta nova atividade como prática independente, incluídas as regras para competições. Lá, em 1942, foi realizado o primeiro evento competitivo: O Campeonato Nacional Soviético. Em paralelo ao trabalho de Duncan, na Alemanha, Heinrich Medau estudou os exercícios rítmicos daquela época e iniciou a elaboração e a introdução de aparelhos como a bola, as maças e o arco, considerado o primeiro passo para a utilização dos aparelhos nos exercícios femininos como se vê nas competições regidas pela FIG. Em 1961, foi apresentada a Federação Internacional de Ginástica. Dois anos depois, houve a realização do primeiro campeonato mundial, na cidade de Budapeste, com a participação de dez nações, na qual a soviética Ludmila Savinkova se sagrou como a primeira campeã. Apesar de começar e se enraizar como modalidade estritamente feminina, os seus criadores foram, em maioria, homens. Em 1975, através de decisão tomada em Assembleia Técnica do 53º Congresso da FIG, passou a ser chamada oficialmente de ginástica rítmica desportiva, regida então pela entidade. Em 1980, foi reconhecida pelo Comité Olímpico Internacional. Nesse mesmo ano, passou a ser chamada apenas de ginástica rítmica. Na Olimpíada seguinte, em 1984, em Los Angeles, passou a ser modalidade competitiva com eventos individuais. A partir dos Jogos de Atlanta, em 1996, passou a ser disputada em provas de conjunto.

André Correia, 6.ºD, N.º1.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O basquetebol


O basquetebol ou bola ao cesto é um desporto colectivo inventado em 1891 pelo professor de Educação Física canadiano James Naismith, na Associação Cristã de Moços de Springfield (Massachusetts), EUA.
É jogado por duas equipas de 5 jogadores, que têm por objetivo passar a bola por dentro de um cesto colocado nas extremidades do campo, seja num ginásio ou ao ar livre. Os aros que formam os cestos são colocados a uma altura de 3 metros e 5 centímetros. Os jogadores podem caminhar no campo desde que driblem (batam a bola contra o chão) a cada passo dado. Também é possível executar um passe, ou seja, atirar a bola em direcção a um companheiro da equipa. O basquetebol é um desporto olímpico desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim. O nome vem do inglês basketball, que significa literalmente "bola na cesta". É um dos desportos mais populares do mundo. 
Em Dezembro de 1891, o professor de educação física canadiano James Naismith, do Springfield College (então denominada Associação Cristã de Moços), em Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa de seu diretor: criar um desporto que os alunos pudessem praticar em um local fechado, pois o inverno costumava ser muito rigoroso, o que impedia a prática do Beisebol e do Futebol Americano. James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira. Logo escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um cesto de pêssegos a uma altura que julgou adequada: 10 pés, equivalente a 3,05 metros, altura que se mantém até hoje; já o campo possuía, aproximadamente, metade do tamanho do atual. Em contraste com as redes de basquetebol moderno, esta cesta de pêssegos manteve a sua parte inferior, e as bolas tinham que ser retiradas manualmente após cada "cesto" ou ponto marcado, o que provou ser ineficaz. Dessa forma, um buraco foi perfurado no fundo da cesta, permitindo que as bolas fossem retiradas a cada vez com uma longa vara. Os cestos de pêssegos foram utilizados até 1906, quando foram finalmente substituídos por aros de metal com encosto. Uma outra alteração foi feita logo cedo, de forma que a bola apenas passasse pela cesta, abrindo caminho para o jogo que conhecemos hoje. Uma bola de futebol foi usada para acertar as cestas. Sempre que uma pessoa arremessava uma bola na cesta, a sua equipa ganharia um ponto. A equipa com o maior número de pontos ganhava o jogo. As cestas foram originalmente pregadas ao balcão do mezanino do campo de jogo, mas isto provou-se impraticável quando os espectadores no balcão começaram a interferir nos arremessos. O encosto foi introduzido para evitar essa interferência, que teve o efeito adicional de permitir ressaltos.
Esse desporto chamar-se-ia "basquetebol".

André Correia e João Bello 6ºD

quarta-feira, 7 de março de 2012

Conselhos - Cambalhota e pino



cambalhota à frente

Para dares a cambalhota necessitas de aprender algumas regras:

- Sentar nos calcanhares;
- Rodar à frente sem apoiar a cabeça. Apoiar as mãos e apoiar os pés no chão pelas pontas;
-Levar para a posição vertical sem apoiar as mãos, deixar rolar o corpo, rolando sobre as costas;
-Retomar a posição inicial com os pés no chão, aproveitando o balanço do corpo para terminar de pé.

Para executares o pino

-Estender os braços à frente;
-Elevar a perna de balanço;
-Fixar o olhar no chão;
-Projectar corpo contra um plano vertical, com a ajuda de alguém ou de uma parede, por tentativas.

Sofia Sarmento n.º 26, 6.ºC


O Hipismo


Salto

Hipismo é a arte de montar a cavalo que compreende todas as práticas desportivas que envolvam este animal. Entre elas estão as provas de salto,  dressage, corridas, polo, etc. A nível olímpico, esta prática faz-se representar pelas modalidades de corrida, salto e dressage. Apesar de existir desde a antiguidade, as suas regras e competições modernas surgiram no ano de 1883, nos Estados Unidos. No programa dos Jogos Olímpicos Modernos, o hipismo foi incluído nos Jogos de Verão de 1912 em Estocolmo, Suécia
                                                                                                                                     
Dressage (ou adestramento)
O cavaleiro e cavalo deverão realizar uma série de movimentos (chamados de "figuras") de diferentes graus de dificuldade. Há figuras obrigatórias. O objectivo é que essas figuras sejam executadas com a maior perfeição possível, as quais os juízes atribuirão notas nos requisitos: disciplina, prontidão e elegância, exigindo perfeita sintonia do conjunto.

Salto:
Nos saltos, o cavaleiro e seu cavalo devem transpor, na sua totalidade, de 10 a 15 obstáculos ordenados numa pista que mede entre 700 e 900 metros. A altura dos obstáculos vai de 0,40m a 1,65m, dependendo da categoria. Para a chamada Equitação Fundamental, a altura dos obstáculos vai de 0,40m a 0,90m. O vencedor será o cavaleiro que tiver o menor número de faltas e terminar o percurso mais rápido.

Concurso completo de Equitação (CCE):
O CCE é uma espécie de triatlo equestre, reunindo provas de adestramento, salto e cross-country e pode ser disputada em dois formatos: um dia (ODE) e três dias (3DE), não sendo permitido trocarem de cavalo uma vez que tenha começado. Trata-se de uma prova completa, na qual o conjunto deve mostrar habilidade em diversas situações.

Sabias que…
O actual recorde de hipismo (salto) pertence ao capitão Alberto Larraguibel Morales e seu cavalo Huaso, que, em 1949, saltaram a altura de 2,47m, em Viña del Mar, Chile.

Sofia Sarmento n.º 26 e Filipa Castro n.º 10 do 6.ºC

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A ginástica

Ginástica de solo
Rolamento para à Frente
Colocar as palmas das mãos no solo, à largura dos ombros, à frente das pernas e com os dedos afastados;
Elevar o assento e apoiar a nuca no tapete. Rolar o corpo sobre as costas, mantendo o queixo junto ao peito;
Avançar o tronco e os braços para sair do solo sem a ajuda das mãos.

Rolamento à Frente com saída de pernas afastadas e estendidas

Flectir as pernas e apoiar no tapete, à largura dos ombros, com dedos afastados e virados para a frente;
Manter as pernas unidas, abrindo-as apenas na parte final do movimento;
Empurrar o tapete, com as mãos colocadas o mais longe possível dos pés, projectando o tronco para a frente. Através de um salto, juntar as pernas e definir posição de equilíbrio.

Rolamento à Retaguarda com saída de pernas afastadas e estendidas

Desequilibrar o corpo para trás, aproximando o tronco das pernas;
Rolar sobre as costas, apoiando as mãos no tapete ao lado da cabeça;
Empurrar o tapete, afastando as pernas depois destas terem ultrapassado o plano vertical;
Terminar na posição de pé e juntar as pernas através de um pequeno salto.

Apoio facial invertido com rolamento à frente(pino)
Apoiar as palmas no solo à largura dos ombros, com dedos bem afastados, os braços estendidos e dar balanço com perna de impulsão, elevando a perna livre;
Na posição de equilíbrio, realizar extensão completa dos diferentes segmentos corporais (apoio invertido), com pernas juntas, as pontas dos pés estendidas e o olhar dirigido para as mãos, colocadas na linha de projecção dos ombros (corpo contraído);
Desequilibrar o corpo e executar rolamento à frente.
Roda
Executar afundo da perna de impulsão, seguido de elevação rápida da perna de balanço;
Apoiar as mãos no solo, uma após a outra, em linha recta com braços no prolongamento do corpo;
Passar por apoio invertido com pernas afastadas e estendidas, mantendo o olhar dirigido para as mãos;
Fazer a recepção no solo em dois tempos: primeiro a perna de balanço e depois a perna de impulsão, chegando ao solo com o corpo virado para o ponto de partida e os braços em elevação lateral oblíqua superior.
Avião
Eleva uma das pernas atrás com pé em flexão plantar;
Extensão completa dos membros inferiores;
Flecte o tronco à frente;
Olhar dirigido para a frente;
Membros superiores em extensão e afastados lateralmente;
Tonicidade geral elevada;
Mantém a posição durante 3 segundos.
Ponte
Extensão dos membros superiores;
Membros inferiores unidos e em extensão;
Ombros na vertical dos apoios e bacia elevada;
Cabeça acompanha o movimento de extensão da coluna.
Ginástica de Aparelhos
Minitrampolim - Salto em Extensão (vela)

Após a corrida preparatória, realizar a impulsão no centro da tela, com pés paralelos e pernas ligeiramente flectidas;
Sair do aparelho com pernas estendidas e olhar dirigido em frente;
Contactar o solo em equilíbrio, com pernas afastadas à largura dos ombros, com ligeira flexão dos membros inferiores e braços junto ao corpo.
Minitrampolim - Salto Engrupado
Após corrida preparatória, realizar impulsão no centro da tela, com pés paralelos e as pernas ligeiramente flectidas;
Puxar os joelhos ao peito e tocar as pernas com os braços, imediatamente abaixo dos joelhos, no ponto mais alto do voo;
Após definição da figura de Engrupado, realizar a abertura através de movimento enérgico das pernas juntas e estendidas, com os braços ao lado do corpo;
Contactar o solo em equilíbrio, com as pernas afastadas à largura dos ombros e com ligeira flexão dos membros inferiores e braços junto ao corpo.
Salto de Eixo no Bock
Rápida corrida de balanço;
Chamada a dois pés e extensão dos braços à frente;
Impulsão dos braços no bock com pernas estendidas e afastadas;
Endireitar o tronco com o olhar dirigido para a frente;
Queda a pés juntos em equilíbrio.

Vasco Teixeira, 5.º D, n.º 24